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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

As escolas, as efemérides e a falta de noção

Não sei se é falta de noção, falta de sensibilidade ou não querer saber. O que é facto é que me chateia e choca o facto das escolas marcarem as festas de Natal, dia da mãe, do pai, Páscoa, etc, em horários que obrigam os pais a faltar uma manhã ou uma tarde inteira ao trabalho.

Marcar uma festa para as 16h da tarde, num dia de semana, não é, a meu ver, aceitável! 

No meu caso, tenho dois filhos, em escolas diferentes. Se resolverem fazer as duas a mesma coisa, implica faltar duas tardes ao trabalho (o que não é propriamente uma coisa que agrada aos chefes, e eu até compreendo, nem tão pouco me deixa confortável).

Isto, multiplicado pelas restantes festividades anuais, vezes dois... repito, não é aceitável!

Se podia pôr férias? Não! E não é à escola que compete fazer julgamentos do género: "então marque férias" ou "é só um dia". Nas escolas sabem lá como é que é a vida dos pais. Se eles podem ou não. Se lhes vai fazer diferença ou não.

É claro que há sempre a hipótese de não ir. Pois há! E ter um filho em casa a dizer "ó mãe, mas eu gostava tanto que fosses ver o que vou fazer na festa!" e dizer-lhes que "não posso", é algo facílimo e que não deixa nenhum pai amargurado e com o coração partidinho!!!

Gostava mesmo que nas escolas começassem a pensar nestas coisas com mais sensibilidade. As crianças deviam de estar no centro das suas preocupações e, estas pequeninas coisas, não é isso que revelam.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Vem 2018! Rápido!

Tem sido um ano duro e muito cheio de acontecimentos. Olho para este ano de 2017 como se fosse um saco sem fundo, no qual estão a ser metidas coisas ao acaso, sem regra e sem um objetivo definido. Só porque sim.

Talvez um dia tudo me faça sentido, mas hoje não.

Dizem que é nestes momentos que se vê quem são os verdadeiros amigos e, de certo modo, é verdade. Porque é muito fácil estar ao lado de alguém que está sempre bem disposto, sempre pronto para rir e para a palhaçada e, regra geral, eu sou essa pessoa... mas não estou nessa fase.

Neste campo, tenho-me desiludido de vez em quando, é verdade, mas graças a Deus tenho amigos que sabem estar comigo mesmo quando não estão, que sabem "ouvir" e interpretar o meu silêncio, que sabem ver o que está atrás do meu sorriso... que me conhecem. Porque querem saber.

No meio destes momentos mais complicados há sempre muitos ensinamentos que se tiram e eu tenho tirado imensos... mas pronto. Já chega. Por este ano acho que já está mais que bom de ensinamentos. Até porque eles vêm acompanhados de sentimentos muito difíceis de lidar.

Vem 2018. E estás proibido de não me trazer felicidade!

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sinto falta de ser mãe

Lembro-me perfeitamente de sentir uma angústia enorme quando pensava no pouco tempo que tinha para estar com o Gonçalo durante a semana (ainda só o tinha a ele). A ideia de que tinha apenas cerca três horas diárias para estar com ele, sendo que mais de metade desse tempo não podia ser contabilizado como tempo de qualidade, visto que era passado na azáfama das manhãs e nos afazeres de final de dia, afligia-me e entristecia-me.

Há muito tempo que não pensava nas coisas deste modo. Entra-se numa rotina impiedosa e estúpida, em que se pensa pouco no que realmente interessa.

Ontem, apercebi-me que agora é ainda pior! Durante a semana o tempo de qualidade que tenho com os meus filhos resumem-se a cerca de 15 minutos. Os 15 minutos que reservo para lhes ler uma história antes de dormirem. Ao jantar também tento aproveitar o momento, mas é isto! Só isto!

Os filhos precisam de passar mais tempo com os pais e os pais precisam de passar mais tempo com os filhos. As leis que existem não chegam. Aliás, não valem de nada. De que interessam as leis quando o problema está na base? Na mentalidade? Na estrutura social?

O que eu queria, no fundo, era tão simplesmente poder ser mãe.

Espero que as coisas mudem. Espero que os meus filhos, quando tiverem os filhos deles, não sintam este misto de culpa e angústia por não poderem ser pais de corpo inteiro.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Para ti, Francisco.

Há dias que não se esquecem!

É certo que, no meu caso, não é bem assim, porque tenho memória de peixe (e, vistas bem as coisas, ainda bem - poupo dinheiro em terapia), mas tenho para mim que as exceções a esta realidade vão ser os dias em que os meus filhos nasceram.

Não estou a falar dos pormenores, tipo horas a que nasceram e peso que tinham (isso eu não sei de cor), mas os restantes detalhes, o que senti a cada momento, acho que nunca me esquecerei.

Faz hoje 3 anos que vivi um dos dias mais felizes da minha vida. O mais doloroso também, já que não houve tempo para epidural, mas o que se seguiu a essa parte foi qualquer coisa de inesquecível e mágica. A paz que senti quando me puseram o Francisco no meu peito, a emoção de sentir que, a partir daquele instante, tinha dois filhos e a felicidade suprema que me inundou o coração imediatamente a seguir a ter constatado que isso já era real... há coisas difíceis de serem batidas e este momento é um deles.

Hoje, e como já vem sendo tradição, o aniversariante teve direito a bolo logo pela manhã e honras de rei. Passei quase todo o dia com ele e há muito tempo que não me sentia tão bem.  É que vistas bem as coisas, são eles que importam. Tudo o resto é secundário e não merece que nos desgastemos.

Este post é para ele. Para o bebé mais doce que eu já conheci.

Espero que esta doçura o acompanhe sempre, mesmo que o mundo ande cada vez menos dado a pessoas assim. E se algum dia lhe disserem que ele está errado em ser assim, doce e simpático, espero que ele não acredite. Porque é o facto dele ser assim que faz dele um bebé tão especial.

A ele, a quem eu amo ao ponto de doer, desejo as maiores felicidades do mundo e que Deus o acompanhe sempre!



O amor destes dois derrete-me <3

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Até faz sentido!

Esta semana disse-me um amigo, a respeito de uma fase má que ele atravessou:

"Nessas fases, o melhor a fazer é dar dar dois ou três passos atrás, para se conseguir seguir em frente."

Se tivesse ouvido isto há uns tempos não iria perceber mas, hoje, isto faz-me todo o sentido.
 

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Está quase

Já entrei naquela altura do ano em que sinto uma certa ansiedade cada vez que pego na a minha agenda de papel.

As agendas têm para mim um certo simbolismo, e acho que é por isso que faço tanta questão de ter agendas físicas.

Neste momento, tenho aquele sentimento de quem quer que o ano acabe (não precisa de ser a voar!), para traçar novos objetivos e para recomeçar.

Acredito que há todo um mundo de potencialidades e de esperança nas páginas brancas de uma agenda :)

Estou confiante de que o ano de 2018 me vai trazer muita coisa boa. Pode não ser logo no início, mas vai. Eu sei que vai.

Até lá, é viver o que resta de 2017 da forma mais intensa possível. :)

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Vida

"Há já alguns dias que não escreves no blog, Sofia", disseram-me ontem. E é verdade.

Um blog requer disciplina, e essa característica eu tenho, mas nem sempre a disciplina se coaduna com as circunstâncias da vida. Acreditem que também não é por falta de assunto. Até porque estou numa fase em que não me faltam temas para escrever, daqueles que tenho a certeza que iriam gerar interesse e, se calhar, até polémica.

Mas, apesar disto tudo, há alturas na vida em que ganhamos mais se optarmos pelo silêncio. Aliás, nem é uma questão de ganharmos mais... é um misto de muita coisa. Por um lado, são temas que envolvem mais pessoas e também não me sinto confortável por isso. Por outro, são tantas coisas a acontecerem, um conjunto tão grande e diferente de sentimentos, que há também o risco de me precipitar nas palavras. E é por isso que o silêncio pode ser a solução. Numa tentativa de me organizar.

De uma coisa estou certa, até porque por mais obstáculos que tenha encontrado, a vida tem-me provado isso mesmo: a vida anda sempre para a frente e tudo se resolve. Pode é demorar mais tempo do que desejaríamos.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Era um colete de forças, sff!

Os meus filhos estão numa fase em que tanto estão aos beijos, abraços e a rirem que nem uns perdidos um com o outro (ao ponto de quase me fazerem babar de orgulho e de emoção por ver o amor que sentem um pelo outro), como estão a competir pelo mesmo brinquedo, a choramingarem porque um fez isto e outro aquilo ou então porque estão à chapada!

Ontem,depois de um momento mais agitado entre os dois, só lhes pedi (implorar seria o termo mais adequado, mas pronto) uma coisinha. UMA! Disse-lhes assim: "A mamã vai tomar banho. Por favor, poupem-me e não me façam estar no banho e a ouvir-vos gritar, chorar e a embirrarem um com o outro, ok? São 10 minutos que vos peço Pode ser?"

Lá fui à minha vida, e os meus ricos filhos... bem... os meus ricos filhos ignoraram-me completamente!

E o que é que eu fiz perante isto, perguntam vocês?

A resposta é: Nada.

É certo que tive que controlar o instinto de sair da casa de banho que nem um touro enraivecido, mas optei por ignorar. E se querem saber, não me sinto mal por isso. Cada vez acredito mais que, por vezes, ignorar pode ser mesmo o melhor a fazer*! Pela nossa sanidade mental.


*entenda-se que não escrevi negligenciar!


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Friends are the best therapy

Às vezes complicamos! Ficamos chateados com isto ou com aquilo e embrenhamo-nos no nosso mau humor ou tristeza, de tal modo que nos esquecemos que, por vezes, bastam pequenas coisas para arrebitarmos, rirmos, sorrirmos e nos sentirmos bem. Nos sentirmos renovados.

A companhia certa pode fazer toda a diferença e, nesse patamar, não há como os amigos, que funcionam como autênticos elixires de alegria e boa disposição!

Também vale dançar, comer, correr... mas os amigos... esses conseguem verdadeiros milagres!

sábado, 28 de outubro de 2017

Não era nada disto que me apetecia, mas...

Eu sou tudo menos uma pessoa caseira. Não é que não goste de estar em casa, mas prefiro mil vezes ir passear. Sobretudo em dias como os de hoje e sobretudo depois de uma semana em que me senti particularmente cansada.

Este fim-de-semana precisava mesmo de espairecer (uma necessidade que ando a sentir com cada vez mais intensidade)! Mas lá está, ser mãe é (mesmo) a melhor coisa do mundo, mas não quer dizer que seja um mundo cor-de-rosa.

Como o Gonçalo está doente desde quarta à noite, com  febre, dor de ouvidos e de garganta, e apesar desta noite já não ter tido febre, achei que era melhor não sair de casa com eles. Até porque ele ainda se queixava do ouvido.

Qualquer pai sabe o que significa ter que estar fechado em casa, o dia todo, com as crianças. É que isto sim, é um pesadelo de Halloween!

Não foi fácil, esteve longe de ser, mas foi bem mais simples do que pensei. Eles hoje até nem estavam em modo "vou enlouquecer a mãe em 10 segundos!".

Para passarmos melhor o tempo, pusemo-nos a fazer bolachas, vimos um filme acompanhado de pipocas e fizemos um piquenique na sala (o Gonçalo adora!!! :) )

E assim se passou o sábado. Com aquela sensação de que não aproveitámos o dia como deve de ser. Mas valeu a pena. No final do dia o Gonçalo já não se queixava do ouvido e isso é o que realmente interessa!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"To travel is to live"*

Já não é de hoje, mas começa a ser algo que me deixa ansiosa de algum modo.

Ando com umas saudades gigantes de viajar! De sair daqui. De fazer uma pausa da vida e da rotina.

Há formas de sentir e de viver as coisas que só são assim quando viajamos e eu tenho saudades de sentir isso.

A verdade, é que uma viagem, seja para fora ou para dentro do país, vale muito mais do que a viagem em si.

Uma viagem deixa cheiros, sabores, memórias...

Este ano já não sei se conseguirei, mas para o ano há duas resoluções que não vou esquecer de pôr na lista: viajar mais e viver mais.


*Hans Christian Andersen

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Um domingo esquizofrénico

Este domingo foi qualquer coisa de loucos.

De manhã, e para não variar, eles acordaram quase de madrugada (a sério que devia haver uma lei em relação a isto! Acordar às 7h no fim-de-semana?! A sério?! Enfim...).

Mas como o que não tem remédio, remediado está, lá fui eu fazer-lhes o pequeno-almoço.

Comememos, eu estendi uma máquina de roupa, pus outra a lavar, fui jogar com eles à bola, aos bonecos da Playmobil, brincámos com a plasticina, sentei-me com eles a ver televisão...

Parecíamos a família do Ruca. Tudo lindo, sorridente e em harmonia!

Entretanto, fui fazer o almoço, almoçámos e a seguir tudo mudou.

O Gonçalo resolveu brincar com os legos e o Francisco também quis. O Gonçalo não deixou porque eram dele e porque achava que o mais pequeno lhe ia estragar os brinquedos. E é aqui que se começam a bater, a chorar e a gritar um com o outro. Eu bem que os tentei acalmar, mas a coisa não havia meio de parar e às tantas dei por mim a gritar também.

A casa do Ruca transformou-se assim, de um momento para o outro, numa casa de malucos, em que às tantas só me apetecia deitar-me num chão e bater com os pés, e gritar como se não houvesse amanhã. Juro-vos que a dada altura, e pela primeira vez desde que me separei, pensei: "não aguento!".

Mais à tardinha fomos ao parque com uns amigos e eles estiveram lá, todos felizes a brincar. Acho que era o que lhes estava a fazer falta: sair para espaircer. E a mim também soube bem :)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Razões que só o cérebro conhece

"Let the righ one in".

Lembro-me do nome deste filme recorrentemente, desde que o vi há já uns anos.

Porquê? Não sei. Mas a verdade é que acontece.

Há dias estava a falar com uns amigos e ele veio à baila.

Se querem que vos diga, não me lembro praticamente nada do filme (sim, eu sou dessas pessoas que veem filmes e leem livros e, passado um mês, já não se lembram de nada, mesmo que os tenham adorado)!

(É triste, mas adiante).

No caso concreto deste filme, lembro-me do mesmo me ter surpreendido muito pela positiva. Lembro-me que  o achei bonito, apesar de, quando li a sinopse, ter torcido o nariz porque incluía uma série de elementos que, normalmente, não são o meu estilo. Mas lá está. Gostei e muito.

Já o nome do filme é qualquer coisa de genial e sábio. Sempre o achei e cada vez acho mais.

Coisas que uma mãe atura!

Ao que parece, disse-me o Gonçalo, o Benfica joga hoje com o Manchester.

Ao que parece, acrescentou ele, o jogo só vai passar no Benfica TV ou na Sport TV.

Não tenho nenhum destes canais em sinal aberto e disse-lho, o que resultou numa choradeira irritante, com frases indignadas como: "como é que era possível?", "de certeza que não era assim tão caro!"... etc, etc.

Às tantas disse-lhe que ok. Que iria ligar para o operador e pedir os canais, mas que ia retirar o dinheiro do mealheiro dele.

E ao que parece, afinal, ele até pode ver o Benfica e o Machester jogarem noutra ocasião que não hoje.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Sexta-feira 13

Há muito tempo que não tinha uma manhã assim. Horrível!!! 

(deve ser por ser sexta-feira 13).

O Francisco não queria por nada que me levantasse da cama. Queria que me deitasse com ele e ficasse ali na ronha. Expliquei-lhe de várias formas que não podia, que tínhamos de nos vestir e comer e ir para a escola, mas ele não quis saber. Às tantas desisti e fui avançando as coisas.

Ele ficou a berrar, repito, berrar, durante uns 20 minutos. Era eu a tratar do pequeno-almoço, do Gonçalo, de mim, e com este "som" agradável de fundo!

Passado uns minutos lá se acalmou e parecia que não se tinha passado nada, mas entretanto perdi um ano de vida e ganhei uns 176 cabelos brancos!

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Às vezes parece que não, mas a vida avança

Estava a conversar com um amigo, e a conversa nem era sobre a vida, quando me apercebi que há um ano a minha vida era muito diferente daquilo que é hoje.

Eu, que passei grande parte deste ano com a sensação de que a minha vida tinha estagnado, e de que ela não andava nem para a frente nem para trás, dei-me conta de que ela andou, e não foi pouco, e eu nem dei por isso.

Há um ano, a minha vida pessoal era totalmente diferente e profissionalmente estava a desempenhar outras funções.

Inevitavelmente, questiono-me como estarei daqui a um ano?

Aqui para nós, pessoalmente espero que feliz, profissionalmente, se continuar a sentir o que sinto, está ótimo!

Como católica que sou, só peço a Deus que me ajude a encontrar e a escolher os caminhos que forem melhores para mim. Os caminhos que me levem à felicidade. Mas porque, entretanto, a vida já me ensinou algumas coisinhas, não peço que me leve para um caminho específico, porque nem sempre o que achamos que é o melhor para nós e nos vai fazer feliz, o vai efetivamente fazer. Por isso, ponho nas mãos Dele.

Até lá, a vida continua a andar. Sempre para a frente.

domingo, 8 de outubro de 2017

A ver se é desta!

Este ano, por vários motivos, uns bons, outros maus, não tenho conseguido manter uma coerência na regularidade com que escrevo aqui no blog.

Não consigo escrever todos os posts que quero e penso, não dou vazão aos mails, demoro séculos a responder a alguns... enfim... sinto-me péssima por isso, mas acreditem que não é falta de vontade ou de interesse. É mesmo falta de tempo e sinal de alguma desordem e muitas mudanças a acontecerem na minha vida.

Este mês de outubro as coisas ainda deverão continuar neste ritmo esquizofrénico, em que há semanas em que escrevo diariamente, às vezes até mais que uma vez por dia, e depois há outras em que mal escrevo, mas em novembro quero ver se começo a encarrilar, se bem que acredito que ainda não seja para o mês que vem que as coisas voltem ao... normal (por assim dizer).

Mas estou a caminhar nesse sentido e 2018 que nem se atreva a não ser um ano espetacular! É o mínimo que exijo e espero dele (sei que nem tudo está nas nossas mãos, mas há muita coisa que está e, nessa perspetiva, também já estou a fazer por isso!).

domingo, 1 de outubro de 2017

Orgulho

O Gonçalo, no meio da sua imaturidade e cabeça no ar, tem revelado um interesse surpreendente nas eleições autárquicas e por todo o conceito de democracia. Nos últimos tempos tem-me feito imensas perguntas sobre o funcionamento das eleições e hoje queria ficar acordado para acompanhar os resultados! (Não deixei!)

Apesar de não estarmos de acordo quanto ao candidato que deveria ganhar na nossa "terra", estou a adorar este interesse dele. Espero mesmo que mantenha esta atitude cívica durante a sua vida.

sábado, 30 de setembro de 2017

Ciclos

Esta semana fechei um ciclo e comecei outro. Fechei um ciclo de uma fase curta, mas muito boa e significativa, que representou muito para mim em termos profissionais e também pessoais.

O facto de ter sido bom e de ter acabado poderia fazer com que estivesse triste - e não vou dizer que não fiquei um pouco nostálgica - mas a verdade é que acima de tudo senti-me feliz. Foi então que pensei que, de facto, nem tudo o que acaba, e que foi bom, tem de deixar tristeza.

Se valeu a pena e se nos trouxe aprendizagem, então temos mais é que nos sentir felizardos por termos vivido aquele momento. Além do mais, e como diz a música, continuo a acreditar que o melhor ainda está para vir. Até porque comecei outro ciclo que me suscita muitos sentimentos bons e positivos. Sentimentos que me fazem acreditar nisso mesmo. Que vai correr tudo bem :)

terça-feira, 12 de setembro de 2017

E se...

Hoje li uma entrevista do Observador ao Paul Auster e, a determinada altura, pode ler-se que em muitas das suas obras o escritor parte muito da premissa "e se..." (como, aliás, pode ser constatado no seu último livro "4 3 2 1").

Isto fez-me pensar na minha vida e nas decisões que tomei até hoje. Algumas difíceis!

Cheguei à conclusão que não me arrependo de nenhuma das decisões que tomei no passado. Nenhuma! Nem aquelas que me sairam do pêlo, ou porque sabia que me iam trazer muitas dores de cabeça ou porque não eram escolhas que realmente queria fazer, mas percebi que era o melhor caminho a seguir.

Em ambas as situações, não sei bem como, arranjei a força de que precisava.

Olhando para trás, tenho a certeza absoluta que se tivesse feito as coisas de outra forma estaria muito pior do que estou agora. Podem dizer "nunca saberás", mas sei. Sei, porque a vida acabou por me dar provas disso.

Mas isto é em relação ao passado. O presente é sempre muito mais complicado e às vezes receio que a dada altura da minha vida tenha perdido a capacidade de análise e, consequentemente, a capacidade de fazer escolhas certas. Ou, pelo menos, de não fazer escolhas erradas.

Acho que sempre tive um anjinho a ajudar-me neste campo. A orientar-me. Por isso, quero crer que ele não me abandonou e que daqui a um ano, por exemplo, eu vou olhar para trás,  para o meu hoje, e sentir o que sinto no presente em relação ao meu passado: a tranquilidade da certeza absoluta de que fiz as escolhas certas.

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