quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O meu filho não existe

O Gonçalo estava ontem a tomar banho quando, do nada, me pergunta o que eram refugiados.

Fiquei intrigada com a pergunta e questionei-o o porquê de a estar a fazer. Explicou-me que uma professora lhe tinha dito que era o trabalho de casa deles.

Tentei, então, explicar-lhe de uma forma muito simples o que eram refugiados, focando a explicação nos refugiados de guerra, e porque é que existiam. Aproveitei, ainda, para, subtilmente e sem usar os termos, lhe falar em conceitos como tolerância e empatia.

Estava eu neste discurso, há pelo menos 1 minuto, quando ele me interrompe e diz:

"Olha, desculpa lá, mas podes explicar tudo outra vez? É que eu estava aqui distraído com o boneco da Playmobil e não ouvi nada do que disseste!"

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