terça-feira, 18 de julho de 2017

A vida não é um conto de fadas

Ontem vi, finalmente, um filme que queria ver desde que estreou (já lá vão uns bons anos): O rapaz do pijama às riscas.

Era o último filme que devia ter visto ontem, e eu já sabia disso, mas não resisti. Estava a fazer zapping, ele estava a dar e eu deixei ficar.

(antes de continuar, e se não viram o filme e querem ver, aviso já que este post terá spoilers; ainda que, como é óbvio, não vá fazer nenhuma crítica cinematográfica).

Todas as expectativas que tinha em relação ao filme foram largamente superadas. Ele é de uma beleza e de uma profundidade esmagadora! Dos filmes mais bonitos que eu já vi. Não é, de todo, mais um filme sobre a II Guerra. É bem mais que isso.

Chorei no final, ao ponto de soluçar, e ainda me passou pela cabeça o pensamento: "porque é que tinha que acabar assim? Todos sabemos o que se passou, mas isto é um filme... porque é que, sendo um filme, não podia acabar de outra forma? Menos dura?"

Depressa conclui que aquela era a única forma de acabar. Ainda para mais tendo nós, hoje, todos os dados do que se passou na altura.  

Foi um final horrível, que mexeu muito comigo, mas realmente tinha de acabar assim: de uma forma dura, crua e definitiva (sem margem para dúvidas).

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